24 de abril de 2008 | 15h06
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, quer que o governo dos Estados Unidos pressione Israel a parar de expandir seus assentamentos na Cisjordânia. Segundo Abbas, esse é um passo importante para avanços nas conversas de paz no Oriente Médio. A Casa Branca informa que as negociações estão emperradas, cinco meses após os dois lados decidirem alcançar um acordo de paz até janeiro do próximo ano. Abbas e o presidente dos EUA, George W. Bush, se encontrariam nesta quinta-feira, 24. Antes do encontro, a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, disse que "houve uma interrupção" nos processos em direção a um consenso. No encontro com a secretária de Estado, Condoleezza Rice, na quarta-feira, Abbas pediu que os EUA pressionem Israel para interromper os assentamentos. Abbas luta para manter a autoridade na Cisjordânia com o grupo militante Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Ele quer um acordo específico que leve à fundação do Estado palestino, e não apenas uma "declaração de princípios", como sugerido por alguns funcionários israelenses. Além da questão dos assentamentos, os pontos de atrito entre palestinos e israelenses são as fronteiras de um futuro Estado palestino, o destino de Jerusalém, os refugiados, as reservas de água e as futuras relações entre os dois Estados.
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