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Adiam em duas semanas recomeço da primeira sessão do parlamento iraquiano

Indefinição do Executivo atrasa os trabalhos do parlamento no país

Atualização:

BAGDÁ - Os dirigentes dos diferentes blocos políticos iraquianos decidiram nesta segunda-feira, 12, adiar em duas semanas o recomeço da primeira sessão do parlamento, prevista para amanhã, informou o canal de televisão estatal Al Iraquiya.

 

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A decisão de adiar a sessão até uma data não especificada foi tomada devido à falta de consenso sobre os candidatos que devem ocupar os postos de primeiro-ministro, presidente do parlamento e presidente do país.

 

Em sua reunião de hoje, os dirigentes políticos se puseram de acordo sobre a necessidade de mater a próxima sessão do parlamento com uma decisão tomada sobre estes três cargos.

 

No último dia 14 de junho, foi celebrada a primeira sessão do novo parlamento iraquiano após as eleições de 7 de março, na qual os legisladores se limitaram a jurar seus cargos.

 

Durante a primeira reunião do parlamento se deveria ter elegido estes três cargos, assim o parlamentar mais velho, que exerce as funções do presidente da Assembleia Legislativa, não fechou a sessão, mas apenas anunciou que esta irá recomeçar posteriormente.

 

Na continuação da primeira sessão, os políticos devem eleger um novo chefe de Estado, com poucas funções executivas, e este, por sua vez, encarregará o novo governo ao grupo majoritário.

 

As forças políticas não conseguiram entretanto entrar em acordo para formar um Executivo devido aos resultados apertados das eleições.

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A coalizão laica "Al Iraqiya", do ex-primeiro-ministro iraquiano Ayad Alaui, ficou em primeiro lugar com 91 dos 325 assentos da Câmara e por outro lado, o Estado de Direito, do primeiro-ministro provisório Nuri al Maliki, obteve 89 lugares.

 

A plataforma de Al Maliki e a Aliança Nacional Iraquiana (ANI), que ficou em terceiro lugar, formaram uma coalizão, que reúne 159 legisladores, quatro a menos do que necessário para a maioria.

 

Tanto Al Maliki como Alaui acreditam que possuem prioridade para tentar formar governo, o primeiro pela aliança fechada com a ANI e o segundo por ser o partido com maior número de assentos no parlamento.

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