25 de abril de 2010 | 18h14
Fabíola Salvador, de O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA- Depois de passar pela Turquia e pela Rússia nos últimos dias, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, chega neste domingo, 24, ao Irã, onde se encontra com o presidente Mahmoud Ahmadinejad, com o presidente do Parlamento, Ali Larijani, com o chanceler Manouchehr Mottaki e com o secretário-Geral do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Said Jalili.
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Em nota, o Itamaraty informou que, além da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Teerã, em maio, o ministro Amorim também discutirá a questão nuclear. Ontem, em entrevista ao Estado, o Chanceler disse que o interesse do Brasil é o dossiê nuclear. Amorim reafirmou que o Brasil não está isolado nesse debate. "Chamam-nos de ingênuos, mas acho muito mais ingênuos os que acreditam em tudo o que o serviço de inteligência americano fala", disse.
O ministro também falou sobre a questão dos direitos humanos e não abandonou o discurso de apoio à Teerã, que caminha, segundo especialistas, para uma ditadura brutal. "O ideal é que o mundo todo fosse feito de democracias. De preferência com um componente social, como a nossa. Mas não é assim", disse Amorim.
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