Árabes apelam à ONU para solucionar conflitos em Jerusalém

Autoridades israelenses promoveram ataques aos fiéis que peregrinaram à mesquita de Al-Aqsa na última semana

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Por Efe
Atualização:

A Liga Árabe solicitou nesta quinta-feira, 8, uma reunião "urgente" da Assembleia Geral da ONU para discutir a situação atual da cidade santa de Jerusalém e as agressões das autoridades israelenses aos fiéis na Mesquita de Al-Aqsa.

 

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A decisão foi tomada após um encontro de emergência dos delegados da organização pan-árabe, com sede no Cairo, que tinha como objetivo analisar os recentes distúrbios ocorridos em Jerusalém entre os palestinos e os judeus.

 

Em comunicado, os representantes da Liga Árabe pedem a realização de "uma reunião especial e urgente da Assembleia Geral (da ONU) para falar da grave situação resultante das repetidas agressões das autoridades israelenses".

 

Entre estas agressões, a nota fala do "assédio à Mesquita de Al-Aqsa e aos fiéis dentro do templo". Além disso, recentemente houve enfrentamentos entre palestinos e grupos de judeus radicais que tentaram entrar nesta mesquita, o terceiro lugar santo do Islã.

 

Os 22 delegados da Liga Árabe decidiram também fazer uma chamada à Unesco, à União Africana, à União Europeia e ao Movimento dos Países Não-Alinhados para que "reativem suas resoluções diante da situação de Jerusalém". Estas resoluções prévias se mostravam contrárias às medidas tomadas por Israel com o objetivo de mudar a situação demográfica da cidade.

 

O pedido à Assembleia Geral da ONU ocorre um dia depois que o Conselho de Segurança das Nações Unidas rejeitou um pedido da Líbia para analisar o relatório Richard Goldstone sobre o conflito em Gaza.

 

Por outro lado, o secretário-geral da Liga Árabe, Amre Moussa, condenou em 5 de outubro o fechamento da Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, ordenado um dia antes pelas forças de segurança israelenses.

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