
29 de dezembro de 2013 | 14h36
"O rei do reino irmão da Arábia Saudita está oferecendo este generoso e apreciado auxílio de 3 bilhões de dólares ao exército libanês para fortalecer suas capacidades", disse Suleiman em um discurso na televisão.
As forças armadas do Líbano tem enfrentado dificuldades em lidar com a violência que vem se espalhando pela fronteira, originada da guerra civil da Síria.
O país, que ainda está se reconstruindo após sua própria guerra civil, que durou 15 anos, tem visto confrontos entre combatentes leais a lados opostos do conflito sírio, como também ataques de militantes contra o próprio exército.
O exército do Líbano é visto como uma das poucas instituições que não estão tomadas pelas divisões sectárias que assolam o país. O exército, porém, é mal-equipado para lidar com grupos militantes internos, particularmente o movimento político e guerrilha islâmica xiita Hezbollah, que é financiado pela potência regional xiita, o Irã.
O reino muçulmano sunita da Arábia Saudita pode estar buscando fortalecer o exército como um contrapeso ao Hezbollah, visto como o grupo armado mais poderoso e eficaz no Líbano.
As crescentes tensões regionais entre xiitas e sunitas foram estimuladas pelas lutas na vizinha Síria, que de modo geral tem de um lado os rebeldes da maioria sunita do país contra a minoria alauíta do presidente Bashar al-Assad, um ramo com origem no islamismo xiita.
(Por Laila Bassam e Erika Solomon)
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