PRESSÃO
Mais cedo no domingo, um ataque de Israel deixou pelo menos 30 mortos na Faixa de Gaza, um dia depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, prometer manter a pressão contra o Hamas, embora o Exército tenha concluído sua missão principal, que é destruir uma rede de túneis usados para atacar Israel.
Netanyahu diz que a facção dominante do Hamas em Gaza possui responsabilidade final pelas vítimas civis, acusando homens armados e esquadrões de lançamento de foguetes de usar residentes em áreas densamente povoadas como "escudos humanos".
Ashraf Goma, líder do Fatah e residente de Rafah, disse que o exército israelense estava bombardeando a cidade a partir do ar, terra e mar, e os habitantes não podiam cuidar dos feridos e dos mortos.
"Os corpos dos feridos estão sangrando nas ruas e há corpos nas ruas, sem que ninguém possa resgatá-los."
"Eu vi um homem em uma carroça trazendo sete corpos para o hospital. Corpos estão sendo mantidos em geladeiras de sorvete, de flores e coolers", disse Goma à Reuters.
O exército israelense disse que mais de 55 foguetes foram atirados de Gaza em Israel no domingo.
As tropas israelenses descobriram um esconderijo de 150 morteiros no sul da Faixa de Gaza. Eles entraram em confronto com combatentes palestinos que haviam surgido a partir de um túnel e com os outros que se preparam para lançar um míssil anti-tanque de uma casa na área, disse um comunicado do exército.
No Cairo, esforços para encontrar uma nova trégua devem ser retomados no domingo.
Uma delegação dos grupos militantes palestinos Hamas e da Jihad Islâmica chegou à capital egípcia, mas um avanço rápido parece improvável na ausência dos representantes de Israel.
Depois de acusar o Hamas de violar o cessar-fogo acordado pelos EUA e a ONU na sexta-feira, Israel disse que não iria enviar emissários, como anteriormente previsto.