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Atentado na Síria mata mais de 50, diz grupo pró-oposição

Explosão atingiu ônibus onde estavam trabalhadores que voltariam para casa

Atualização:

BEIRUTE - Mais de 50 trabalhadores de uma fábrica militar no centro da Síria foram mortos em um atentado na quarta-feira, informou nesta sexta-feira, 8, um integrante de um grupo oposicionista que monitora a violência na Síria. Segundo o grupo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, 54 pessoas morreram numa explosão que atingiu o ônibus em que estavam se preparando para voltar para casa, no final de seu turno, e o número de mortos pode subir. O Observatório afirmou que 11 das vítimas do atentado em Buraq, cerca de 10 quilômetros ao sul da cidade de Hama, eram mulheres. Os trabalhadores eram das cidades de Homs, Hama e Salamiyah. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, o que irritou muitos ativistas sírios, que culpam extremistas islâmicos pela explosão do ônibus. Alguns o descreveram como um "ataque terrorista" que tinha civis como alvo. "Eles são trabalhadores, são civis. Algumas pessoas precisam trabalhar para sustentar suas famílias. Isso não faz deles criminosos", disse um ativista da província de Hama província, que não quis se identificar. No mês passado a Frente Nusra, um grupo islamista, disse ter sido responsável pela explosão de um carro-bomba que matou 42 pessoas, incluindo mulheres e crianças em Salamiyah. O alvo do ataque era uma milícia pró-governo, disseram. Ativistas em Salamiyah postaram fotos de crianças e jovens que foram mortos no ataque.

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