17 de março de 2012 | 12h58
Carros cheios de explosivos tiveram como alvo a sede da polícia e um centro de inteligência e segurança aérea às 7h30, disse a televisão, destruindo a entrada de uma das construções e fazendo destroços voarem pelas ruas.
Imagens dos locais mostraram cenas da tragédia, com o que pareciam ser corpos queimando em dois veículos diferentes, uma minivan destruída e manchada de sangue.
Pelo menos 27 pessoas foram mortas e 140 ficaram feridas, disse o ministério do Interior em nota.
"Nós ouvimos uma grande explosão. Nesse momento, as portas em nossa casa explodiram ... apesar de estarmos a uma boa distância do local", disse um idoso, com a cabeça coberta por curativos.
Ninguém assumiu a autoria das explosões, que se seguiram a uma série de ataques suicidas que atingiram Damasco e a segunda maior cidade da Síria, Aleppo, ao longo dos últimos três meses.
As explosões acontecem dois dias após o primeiro aniversário da revolta contra o governo, em que mais de 8 mil pessoas perderam a vida e cerca de 230 mil foram forçadas a deixar seus lares, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Os ataques também coincidem com uma missão conjunta do governo Sírio, a ONU e a Organização de Cooperação Islâmica que deveria começar a analisar as necessidades humanitárias em cidades em toda a Síria que mais sofreram com os meses de revoltas.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.