28 de agosto de 2010 | 18h58
A eleição está sendo usada como um teste da estabilidade do Afeganistão, cujo índice de violência é o pior desde que os talibans foram expulsos em 2001, antes que o presidente dos EUA, Barack Obama, revise a sua estratégia para o Afeganistão, em dezembro.
O candidato Haji Abduk Mana foi morto quando andava da sua casa a uma mesquita, para as preces da noite, disse Lal Mohammad Omarzai, governador do distrito de Shindand, na província de Herat, que costuma ser um lugar tranquilo perto da fronteira com o Irã.
Omarzai disse que dois pistoleiros em uma motocicleta chegaram perto de Manan e atiraram.
Na quinta-feira, 10 pessoas que trabalham na campanha da candidata Fawzia Gilani desapareceram em Herat. As autoridades disseram que não sabem se elas foram sequestradas por adversários políticos ou pelos talibans.
A ONU, que ajudou a supervisionar a eleição presidencial marcada por denúncias de fraude no ano passado, disse há duas semanas que três candidatos haviam sido assassinados e que haviam observado uma intimidação generalizada aos candidatos do sexo feminino, além de outras formas de intimidação, durante a votação.
As autoridades disseram que mais de 900 dos 6.835 postos de votação ficarão fechados por causa da falta de segurança.
Das 249 cadeiras do parlamento, 65 são reservadas para as mulheres e existem 385 candidatas.
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