
09 de dezembro de 2013 | 09h49
A explosão ocorreu em Buhriz, 60 quilômetros a nordeste de Bagdá, próximo ao café popular entre membros da milícia muçulmana sunita Sahwa, apoiada pelo governo.
A força da explosão arremessou Ahmed Saied da cadeira em uma loja próxima, ferindo sua perna.
"Abri os olhos minutos depois e a poeira cobria o lugar. Muitos carros queimaram e havia estilhaços por todo lado", disse ele à Reuters por telefone. "Enquanto a polícia me retirava, vi muitas pessoas mortas e feridas no local."
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque na província de Diyala, mas insurgentes sunitas ligados à Al Qaeda têm frequentemente atacado membro da Sahwa este ano.
A Sahwa, apoiada por tropas dos EUA, ajudou a derrotar a Al Qaeda no auge do conflito sectário no Iraque entre 2006 e 2007.
Insurgentes ligados à Al Qaeda tem recuperado terreno desde a saída das Forças Armadas dos Estados Unidos em 2011 e a intensificação da guerra civil na vizinha Síria, onde a maior parte dos militantes sunitas está envolvida no combate.
O governo xiita de Bagdá culpa a Al Qaeda pelo aumento da violência, que já matou mais 8 mil pessoas este ano, segundo a Organização das Nações Unidas.
(Reportagem de repórter da Reuters em Baquba)
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