
07 de abril de 2009 | 16h42
"Há definitivamente uma regressão neste ponto e precisamos compreender e admitir que estamos em um beco sem saída", disse Lieberman em um discurso a membros do seu partido, o Yisrael Beiteinu. "Definitivamente pretendemos apresentar ideias novas."
O partido de Lieberman é o segundo maior parceiro no governo de coalizão de direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que prestou juramento na semana passada.
O novo chanceler também disse não "ver a lógica" em continuar nas negociações sobre um Estado palestino iniciado pelo governo anterior de Ehud Olmert, de centro.
Lieberman afirmou que Israel honraria o mapa do caminho para a paz, apoiado pelos EUA, com os palestinos, mas sugeriu que o diálogo sobre o status final deveria começar apenas quando outras condições do plano de paz fossem cumpridas, como o desmantelamento de grupos militantes pelos palestinos.
O plano também exorta Israel a parar com a construção de assentamentos judaicos no território ocupado.
"Eu não entendo a lógica...de pular diretamente para as negociações sobre um acordo final, para desistir de todas as nossas demandas do outro lado", afirmou Lieberman.
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