
24 de agosto de 2011 | 19h29
"Se eu estivesse no poder, diria a eles que depusessem suas armas", disse ele ao Channel 4.
Questionado sobre se sabia do paradeiro de Gaddafi, ele declarou: "Não, não, não."
O Channel 4 disse que Obeidi falou por telefone de uma casa em Trípoli. Afirmou que não estava em contato com outros ministros, e que não temia por sua segurança. Insinuou, além disso, que poderá ocupar alguma posição no futuro governo. Ele não disse se deixou oficialmente o seu cargo.
"Eles (rebeldes) têm uma boa ideia a meu respeito, eles me conhecem. Tenho certeza de que não irão fazer mal a mim ou à minha família. Pelo contrário, sinto que quando as coisas se acalmarem, poderemos conversar."
No mês passado, Obeidi esteve em Moscou em busca de uma solução pacífica para o conflito, que envolvesse todos os líbios. Na quarta-feira, ele disse que uma saída negociada seria altamente improvável.
"O que me preocupa é a lei e a ordem e a estabilidade do povo. Espero que essas pessoas (rebeldes) sejam todas líbias, que não sejam estrangeiras - que não sejam ocupantes - e que as pessoas no nosso país tentem fechar essas feridas, superar a crise e iniciar suas responsabilidades. Elas são as responsáveis pelo país."
(Reportagem de Matt Falloon)
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