
13 de janeiro de 2012 | 13h01
A viagem do secretário-geral provocou agitação mesmo antes de sua chegada, com um líder do Hezbollah dizendo que ele não era bem vindo, uma postura criticada por políticos libaneses opostos ao movimento islâmico xiita armado e seus patronos, Síria e Irã.
O Hezbollah aceitou uma expansão da Força Interina da ONU no Líbano (Unifil) no sul depois de sua guerra devastadora contra Israel em 2006, mas rejeita uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que exige que ele entregue suas armas, como fizeram todos os outros grupos armados libaneses depois da guerra civil de 1975-1990.
Em uma entrevista publicada no jornal de Beirute an-Nahar na sexta-feira, Ban reafirmou que o Hezbollah, que diz precisar de armas para defender a si mesmo e ao Líbano de Israel, deveria se desarmar.
"Nenhum Estado pode funcionar de forma bem-sucedida sem um monopólio sobre o legítimo uso da força", disse Ban.
Tropas da Unifil sofreram três ataques no ano passado, em que soldados italianos e franceses foram feridos. Um foguete foi lançado contra Israel em novembro e houve uma nova tentativa no mês passado. Nenhum grupo assumiu a autoria.
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