05 de junho de 2012 | 09h32
China e Rússia, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, já vetaram duas tentativas ocidentais para impor punições ao presidente da Síria, Bashar al Assad, em decorrência da repressão a manifestações pró-democracia nos últimos 15 meses. A ONU diz que as forças de segurança sírias já mataram mais de 10 mil pessoas.
Os dois países mantêm contatos com o governo sírio e defendem um diálogo político como forma de acabar com a violência.
"Ambos os lados se opõem à intervenção externa na Síria e se opõem à mudança de regime pela força", disse Liu Weimin, porta-voz da chancelaria chinesa.
"Acreditamos que a questão síria deva afinal ser adequadamente tratada por meio de consultas entre partes diferentes na Síria. Isso é do interesse fundamental do povo sírio. China e Rússia têm desempenhado, à sua maneira, um papel positivo na questão síria."
(Reportagem de Sui-Lee Wee e Chris Buckley)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.