
24 de julho de 2012 | 14h09
"Até agora nenhum dos amigos da Síria e do grande fronte de resistência entraram nesta arena, e se isso vier a acontecer, golpes decisivos seriam lançados contra a frente do inimigo e, especificamente, os árabes odiados", disse Masoud Jazayeri, segundo a agência de notícias iraniana Fars.
Ele não especificou quem lançaria os golpes e disse que os inimigos da Síria eram incapazes de substituir o seu governo, que luta contra um levante armado sustentado contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
O povo sírio está "furioso" com aqueles que têm apoiado os rebeldes armados e vai procurar se vingar, afirmou Jazayeri, mencionando especificamente os Estados Unidos, Turquia, Catar e Arábia Saudita.
O governo sírio acusou a Arábia Saudita e o Catar de canalizarem armas e dinheiro aos rebeldes que combatem as forças de Assad. Ativistas dizem que mais de 17.000 pessoas foram mortas na revolta de 16 meses contra seu governo.
A Turquia pediu a saída de Assad depois que ele deixou de atender aos pedidos de reforma, e o país abriga rebeldes sírios e dezenas de milhares de refugiados ao longo da sua fronteira com a Síria. Washington também pediu a renúncia de Assad.
(Reportagem de Yeganeh Torbati)
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