
17 de fevereiro de 2013 | 15h46
Hadi al-Abdallah, da Comissão Geral da Revolução Síria, disse que os embates irromperam no sábado após combatentes libaneses do Hezbollah, que têm o controle de oito dos vilarejos fronteiriços da Síria, tentaram expandir sua esfera ao mover-se a três vilarejos sunitas adjacentes que estavam nas mãos da organização rebelde Exército da Síria Livre.
"A força do Hezbollah moveu-se a pé e tinha o apoio de vários lança-foguetes. O Exército da Síria Livre teve de ativar dois tanques que foram capturados do Exército de (presidente) Assad para defender-se do ataque", disse Abdallah à Reuters.
Guerrilhas muçulmanas xiitas do Hezbollah baseadas no vale de Bekaa, no outro lado da fronteira, que não é demarcado, moveram-se para a área no ano passado.
O Hezbollah, que conta com o apoio do Irã e é uma das facções políticas mais fortes do Líbano, é um dos principais aliados do presidente da Síria, Bashar al-Assad, e diz que o diálogo entre ele e rebeldes sírios será a única maneira de apagar o conflito sírio que já dura 23 meses.
Assad pertence à seita minoritária alauíta, um braço do Islã xiita que dominou o poder na Síria desde a década de 1960. A área fronteiriça próxima à cidade de Qusair, que está sob controle de rebeldes de maioria sunita, é uma importante rota de fornecimento para insurgentes sitiados na cidade central de Homs.
(Reportagem de Khaled Yacoub Oweis)
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