
23 de novembro de 2012 | 11h16
Rami Abdelrahman, dirigente da entidade, disse que metade dos mortos era composta por civis, e que os demais se dividem de forma quase igual entre combatentes rebeldes e soldados do governo.
"A cifra provavelmente é muito mais alta, já que os rebeldes e o governo mentem a respeito de quantos membros das suas forças morreram, para dar a impressão de que estão vencendo", disse Abdelrahman à Reuters.
O Observatório, que tem sede na Grã-Bretanha e apoia a oposição síria, compila os nomes dos mortos desde que as forças de segurança passaram a alvejar manifestantes pró-democracia, em março de 2011.
Desertores militares e sírios comum pegaram em armas contra o presidente Bashar al-Assad depois disso, e a situação hoje é de guerra civil.
Abdelrahman diz que a contagem só considera pessoas que tiveram suas mortes confirmadas por parentes e amigos. "Há 10 a 15 mil pessoas que foram presas meses atrás, então não podemos usar esses números, pois não sabemos se estão vivas ou mortas."
A Reuters não é capaz de confirmar os dados de forma independente, por causa das fortes restrições impostas pelas autoridades sírias.
(Reportagem de Oliver Holmes)
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