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Confronto entre milícias líbias e islâmicos deixa 12 mortos em Benghazi

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Atualização:

Forças irregulares líbias apoiadas por helicópteros entraram em confronto com milícias islâmicas nesta sexta-feira em combates que deixaram pelo menos 12 mortos e representaram um novo teste para o frágil governo do país. Membros do autodeclarado Exército Nacional Líbio, liderados pelo general aposentado Khalifa Haftar, bombardearam bases pertencentes ao Ansar al-Sharia e a outro grupo militante islâmico na cidade de Benghazi, disse Mohamed Al-Hejazi, porta-voz das forças de Haftar. A violência levou o primeiro-ministro da Líbia a ordenar aos militares que controlassem quaisquer grupos armados – incluindo as forças de Haftar – na cidade do leste do país, onde militantes se chocam frequentemente com o Exército e assassinatos e bombardeios são comuns. Autoridades líbias fecharam o aeroporto de Benghazi por causa do conflito. "Fechamos o aeroporto por segurança dos passageiros, já que há confrontos na cidade. O aeroporto será reaberto dependendo da situação de segurança", disse à Reuters o diretor do aeroporto, Ibrahim Farkash. A Líbia está em um turbilhão político desde a guerra civil de 2011 que depôs Muammar Gaddafi, e o governo não tem conseguido impor a sua autoridade sobre as brigadas de ex-rebeldes, que se recusam a se desarmar e criaram verdadeiros feudos regionais. (Reportagem de Ayman El-Warfalli e Ferus Bosalum)

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