21 de março de 2011 | 12h07
O encontro, que seguirá as discussões sobre o Sudão programadas para a tarde desta segunda, foi convocado pela China, que é o presidente do Conselho de Segurança neste mês, em resposta a uma carta da Líbia e um pedido da Rússia, segundo um diplomata.
O líder líbio, Muammar Gaddafi, disse que o Conselho de Segurança tem uma responsabilidade de interromper o que ele chamou de uma agressão contra a Líbia. Aviões e mísseis dos países do Ocidente atingiram a Líbia depois da resolução do Conselho de Segurança da ONU na última quinta-feira que criou uma zona de exclusão aérea sobre o país.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira que a resolução era "defeituosa e falha" e comparou a medida à convocação medieval para as cruzadas. Mas a Rússia não usou seu poder de veto contra a resolução na quinta-feira e simplesmente se absteve, assim como a China, que também criticou os ataques aéreos contra a Líbia.
(Reportagem de Patrick Worsnip)
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