05 de novembro de 2012 | 18h20
Dois especialistas forenses suíços já estão na Cisjordânia para discutir os planos da exumação, que é complicada em termos técnicos, legais e políticos.
Em agosto, um tribunal francês abriu um inquérito sobre a morte de Arafat depois que um instituto suíço disse ter descoberto níveis elevados de polônio radioativo na roupa do líder palestino, que foi fornecida pela viúva, Suha.
A morte de Arafat tem sido rodeada de suspeitas. Médicos que trataram o líder palestino nos últimos dias disseram que não puderam determinar a causa da morte.
Suha disse acreditar que o marido foi envenenado e pediu a exumação para que amostras possam ser retiradas do corpo de Arafat para determinar se o polônio está presente.
Um diplomata europeu disse que magistrados europeus devem viajar à Cisjordânia neste mês, e dia 26 é a provável data em que o corpo de Arafat deve ser retirado de seu mausoléu.
Nenhuma autópsia foi feita quando Arafat morreu aos 75 anos, seguindo o desejo da viúva. Ele havia ficado efetivamente confinado por Israel em seu complexo por dois anos e meio antes de ir à França para cuidados médicos de emergência.
(Reportagem de Stephanie Nebehay, em Genebra; e de Crispian Balmer)
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