TROPAS DOS EUA
Os Estados Unidos não pediram publicamente que Maliki deixe o cargo, mas exigiram um governo mais inclusivo em Bagdá como condição para fornecer mais ajuda.
Em outro movimento para aumentar sua presença militar no Iraque, os Estados Unidos disseram na segunda-feira que enviariam mais 300 soldados para o país.
O porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, almirante John Kirby, disse que cerca de 200 combatentes chegaram ao país no domingo para reforçar a segurança na Embaixada dos EUA, as suas instalações de apoio e o Aeroporto Internacional de Bagdá. Outras 100 pessoas também deveriam ir para Bagdá para "fornecer suporte de segurança e logística".
"Essas são forças extras, separadas dos cerca de 300 funcionários cujo envio o presidente autorizou para estabelecer dois centros de operações conjuntos e realizar uma avaliação de como os Estados Unidos podem fornecer suporte adicional para as forças de segurança do Iraque", disse Kirby, em comunicado.
O governo de Maliki, com a ajuda de milícias sectárias xiitas, conseguiu evitar a entrada dos militantes sunitas na capital, mas não foi capaz de recuperar o controle das cidades que suas forças armadas abandonaram.
O Exército tentou na semana passada retomar Tikrit, situada 160 quilômetros ao norte de Bagdá, mas não conseguiu.