27 de dezembro de 2010 | 15h33
Foi o segundo ataque neste mês contra o complexo de prédios e o terceiro no último ano. O complexo abriga a Assembleia provincial e o quartel-general da polícia de Anbar.
"O número de mortos chega a 17 e há entre 50 e 60 feridos", disse à Reuters o vice-ministro do Interior, o general Hussein Kamal.
O governador da província de Anbar, Qassim Mohammed, disse que a primeira explosão ocorreu com a explosão de uma caminhonete em frente ao complexo e a segunda foi causada por um homem-bomba que estava a pé e disfarçado de policial.
"O primeiro-ministro (Nuri al-Maliki) ordenou a criação de uma comissão investigativa, porque esse complexo tem sido alvo repetidas vezes", disse Kamal.
A província, localizada em uma região desértica, foi centro da insurgência sunita depois da invasão liderada pelos EUA em 2003. Suas principais cidades, Ramadi e Falluja, tiveram alguns dos combates mais violentos durante a guerra.
Hikmet Khalaf, o vice-governador de Anbar, culpou o braço iraquiano da Al Qaeda pelo ataque.
Este mês, forças iraquianas de segurança detiveram 39 militantes da Al Qaeda, incluindo a liderança do grupo em Anbar e um dos principais líderes no Iraque.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.