17 de junho de 2014 | 07h47
O anúncio foi feito depois que os Estados Unidos, grande aliado da Grã-Bretanha, disseram que poderão lançar ataques aéreos contra militantes islâmicos sunitas e atuar em conjunto com seu arqui-inimigo Irã para ajudar o governo iraquiano a conter o avanço dos insurgentes no Iraque, que levou à alteração na configuração das alianças no Oriente Médio.
"Decidi... agora que as circunstâncias são adequadas para a reabertura de nossa embaixada no Irã", disse Hague em um comunicado por escrito enviado ao Parlamento. Hague afirmou ter conversado sobre o assunto no sábado com o ministro de Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif.
A Grã-Bretanha fechou sua embaixada no Irã no final de 2011, depois que um protesto contra sanções britânicas se tornou violento e manifestantes escalaram os muros, saquearam as instalações e queimaram prédios.
Hague descreveu o Irã como "um país importante em uma região volátil" e enfatizou a necessidade de os funcionários da embaixada serem capazes de trabalhar sem obstáculos em Teerã.
(Reportagem de William James)
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