A organização terrorista Al-Qaeda criticou a política do presidente dos EUA, Barack Obama, para o Oriente Médio, classificando-a de "novo episódio da campanha das Cruzadas e sionista", assim como a dos dirigentes árabes, por crer que apoiam Israel, segundo uma mensagem divulgada nesta segunda-feira, 14, na internet, segundo a agência AFP.
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"A política de Obama não é mais que um novo episódio da campanha cruzada e sionista destinada a nos submeter, a nos humilhar, a ocupar nossas terras, a explorar nossas riquezas e a combater nossa religião", diz a mensagem, gravada pelo número dois da Al-Qaeda, Ayman Al Zawahiri, e divulgada em um site islâmico.
O aliado de Osama Bin Laden critica duramente os dirigentes árabes do Oriente Médio, citando o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o do Egito, Hosni Mubarak, assim como os reis Abdullah e Abdullah II, da Arábia Saudita e Jordânia respectivamente. OS dois últimos foram os únicos que firmaram um acordo com o Estado judeu.
"São sionistas árabes que executam as diretrizes de Obama, que revelou aos muçulmanos da Palestina e de outras partes de verdadeiro plano de apoio a Israel", acrescenta Zawahiri.
O número dois da Al-Qaeda havia se manifestado pela última vez em 1º de dezembro em uma gravação sonora na qual prestava homenagem a três indonésios executados após serem condenados à morte pelos atentados de 2002 que mataram 202 pessoas na Indonésia.