25 de março de 2012 | 17h53
Em um duro golpe para as esperanças de um acordo para o fim da guerra, o Talibã suspendeu as conversas com os Estados Unidos duas semanas atrás, depois de um massacre em que 17 civis foram mortos por um solitário soldado norte-americano e exemplares do Alcorão foram queimados em uma base da Otan no mês passado.
"Os esforços dos Estados Unidos para negociar com o Talibã até o momento falharam, e correm o risco de se desestabilizar ainda mais o país e a região, e por isso nós chamamos o Secretário Geral das Nações Unidas a intervir e escolher uma equipe de negociadores", afirmou Candace Rondeaux, analista-sênior do International Crisis Group (ICG).
Em um relato de 51 páginas, ele afirmou que os efeitos do apoio internacional para as negociação elevaram "incentivos a destruidores... que agora reconhecem que a mais urgente prioridade da comunidade internacional é sair do Afeganistão, com ou sem acordo".
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