
16 de maio de 2015 | 10h03
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo baseado na Grã-Bretanha que reporta sobre a guerra, também afirmou que os militantes do Estado Islâmico executaram 23 pessoas na sexta-feira, incluindo nove menores e cinco mulheres em áreas apreendidas do controle estatal fora da cidade.
Esta marca a segunda execução em massa reportada desde que o Estado Islâmico avançou nesta semana na área a cerca de 240 quilômetros a noroeste de Damasco. Na primeira, o Observatório disse que os jihadistas executaram 26 homens, decapitando 10 deles.
Ela reflete o padrão dos ataques pelo grupo em outros locais.
A ofensiva do Estado Islâmico na Síria central acrescentou às pressões que as forças do governo enfrentam e que têm tido significantes retrocessos desde o final de março, na guerra que já dura quatro anos.
Palmyra, também conhecida como Tadmur, abriga extensas ruínas de um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e foi colocado na lista de perigo do Patrimônio Mundial da UNESCO em 2013.
O Estado islâmico, que defende uma ideologia puritana islâmica, destruiu antiguidades e monumentos antigos no Iraque. O chefe de antiguidades do governo sírio afirmou que os jihadistas irão destruir as ruínas de Palmyra caso tomem a área.
(Por Tom Perry)
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