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EUA fecham sua embaixada em Damasco

Atualização:

WASHINGTON, 6 FEV - Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira o fechamento de sua embaixada na Síria em razão da piora da situação da segurança no país, isolando Damasco ainda mais por causa da repressão violenta aos protestos antigoverno.

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O Departamento de Estado, que advertiu no fim do mês passado que fecharia a embaixada caso as preocupações com a segurança não fossem resolvidas, informou ter suspendido as operações da embaixada e retirado todos os funcionários, incluindo o embaixador Robert Ford.

"Nós, ao lado de diversas outras missões diplomáticas, transmitimos nossas preocupações com a segurança ao governo sírio, mas o regime não respondeu adequadamente", disse a porta-voz do Departamento de Estado Victoria Nuland em um comunicado.

Nuland afirmou que Ford manterá sua posição como embaixador norte-americano para a Síria e trabalhará com a sua equipe em Washington.

"Junto com outros funcionários norte-americanos, o embaixador Ford manterá contato com a oposição síria e prosseguirá com nossos esforços para apoiar uma transição política pacífica, almejada com tanta coragem pelo povo sírio", disse Nuland.

A decisão dos EUA de fechar a embaixada em Damasco ocorre depois que Rússia e China vetaram uma resolução no Conselho de Segurança na Organização das Nações Unidas (ONU) apoiada pelos EUA e por seus aliados europeus e árabes, que previa o endosso a um plano da Liga Árabe pedindo a saída do presidente da Síria, Bashar al-Assad.

(Reportagem de Andrew Quinn)

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