31 de agosto de 2007 | 08h21
Cinquenta iraquianos serão libertados diariamente de prisões norte-americanas no Iraque durante o mês de jejum muçulmano do Ramadã. A afirmação é do gabinete do vice-presidente sunita, Tareq al-Hashemi, após o anúncio de militares dos EUA sobre o acordo para o mês sagrado, que começa em setembro. Não ficou claro quando os detentos deixarão as prisões, mas os militares disseram que o processo pode começar já nesta semana. O Exército dos EUA afirma ter 23 mil iraquianos sob custódia. "Cinquenta prisioneiros iraquianos serão libertados de prisões americanas todos os dias durante o Ramadã", disse em comunicado Omar al-Jubouri, assessor de direitos humanos de Hashemi. Forças dos EUA e iraquianas prenderam milhares de pessoas sem acusação nos quatro anos depois da queda do presidente Saddam Hussein. Muitos são árabes sunitas acusados de participação na insurgência contra o governo liderado por xiitas, e o tratamento na cadeia é um tema emotivo para a comunidade árabe sunita, minoria no país.Hashemi vinha reclamando há muito tempo da detenção de sunitas. O tema foi citado como um dos motivos que levaram o bloco político sunita a deixar o governo no começo deste mês.
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