
11 de abril de 2013 | 14h00
Hassan Rowhani, 64 anos, era chefe do poderoso Conselho de Segurança Nacional Supremo sob os presidentes Ali Akbar Rafsanjani, considerado um mestre da política em vez da ideologia, e Mohammad Khatami, que pressionou por amplas reformas sociais e políticas.
Rowhani, um clérigo muçulmano, presidiu negociações com a Grã-Bretanha, França e Alemanha, que fizeram o Irã concordar em suspender atividades relacionadas ao enriquecimento de urânio entre 2003 e 2005.
Ele renunciou depois de Ahmadinejad tomar posse em agosto daquele ano. O trabalho nuclear foi retomado e Rowhani foi ridicularizado por ser muito tolerante em negociações.
Durante dois mandatos de Ahmadinejad, as tensões com o Ocidente sobre o programa nuclear do Irã pioraram, com os Estados Unidos e a Europa impondo sanções ao seu petróleo e bancos por suspeitas de que Teerã está buscando armas atômicas, o que o país nega.
"Precisamos de uma nova gestão para o país, mas não com base na briga, na inconsistência brigando e corroendo a capacidade doméstica, mas através da unidade, do consenso, e atraindo pessoas honestas e eficientes", disse Rowhani a um grupo de partidários nesta quinta-feira, relatou a agência de notícias iraniana Mehr.
A eleição de junho é a primeira votação presidencial do Irã desde 2009, quando protestos de rua eclodiram contra a disputada reeleição de Ahmadinejad.
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