Execuções de civis em Gaza são 'rumor', diz Exército israelense

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Investigadores militares israelenses disseram nesta segunda-feira que soldados de Israel estavam alimentando rumores falsos quando disseram que tropas de Israel atiraram contra mulheres e crianças palestinas desarmadas durante a ofensiva em Gaza. O advogado-geral Avichai Mendelblit disse que uma investigação militar "encontrou componentes cruciais de que (as descrições dos fatos pelos soldados) foram baseadas em rumores e não foram confirmadas por conhecimentos específicos pessoais". Ele disse ter sido impróprio que soldados -- que discutiram suas experiências em Gaza em reunião fechada no dia 13 de fevereiro em uma sessão da academia militar em diálogos que, mais tarde, vazaram para a imprensa -- falassem despreocupadamente sobre precisão. "Será difícil avaliar o estrago causado à imagem e a moral (das Forças Armadas) em Israel e no mundo", disse o comunicado. As acusações foram publicadas pela primeira vez na mídia no dia 19 de março. Os grupos de direitos humanos israelenses B'Tselem, Yesh Din, Médicos para Direitos Humanos e outros divulgaram um comunicado dizendo que "a velocidade com que a investigação foi encerrada imediatamente aumenta suspeitas de que foi meramente uma tentativa do Exército de limpar suas mãos de todas as acusações de atividade ilegal". Os grupos disseram que as acusações deveriam ser investigadas por um órgão não-partidário. (Reportagem de Ori Lewis)

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