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Exército de Israel mata líder militar do Hamas na Cisjordânia

Líderes palestinos condenam ação e dizem que ela coloca negociações de paz em risco

Atualização:

 

Palestinos carregam corpo de militante morto na Cisjordânia. Foto: Bernat Armangue/AP

  TULKAREM - Soldados de Israel mataram a tiros um comandante militar do grupo Hamas na Cisjordânia ocupada, informaram nesta sexta-feira, 17, o Exército de Israel e autoridades palestinas.

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Líderes palestinos condenaram o ataque e disseram que poderia pôr em risco as negociações de paz no Oriente Médio, retomadas recentemente, sob a mediação dos EUA.

O Hamas informou que o homem morto era Iyad Shilbayeh, um comandante local de seu braço militar - as Brigadas de Ezedim Al-Qassam - e prometeu continuar combatendo Israel. O Hamas afirmou que os soldados o mataram "a sangue frio", acusação rejeitada pelo Exército de Israel.

O Hamas reivindicou responsabilidade pela morte de quatro israelenses no mês passado, num ataque desfechado antes da retomada das conversações de paz entre israelenses e palestinos. Não ficou claro se Shilbayeh era suspeito de envolvimento nesse atentado.

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Parentes dele afirmaram que ele foi morto em sua casa, depois que soldados chegaram para prendê-lo. Soldados bateram à porta e entraram, segundo disseram. Eles contaram tê-lo ouvido dizer: "Quem está aí?", antes de escutarem três tiros, segundo declarou seu irmão Mohammed.

Uma porta-voz israelense afirmou que Shilbayeh foi morto durante uma "operação rotineira para efetuar prisões" em um campo de refugiados palestino perto de Tulkarem, cidade da Cisjordânia onde é intensa a atividade dos militantes.

Segundo ela, os soldados abriram fogo depois que Shilbayeh não atendeu a uma ordem de parar e continuou seguindo em direção a eles.

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