
02 de janeiro de 2014 | 17h35
Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pelo ataque, ocorrido perto do mercado de carros da cidade de Balad Ruz, no nordeste do Iraque, que machucou outras 25 pessoas.
Ataques suicidas com bombas, no entanto, são a marca registrada da Al Qaeda, cuja filial no Iraque ressurgiu revigorada pela guerra civil na Síria e o crescente ressentimento da minoria sunita do país contra o governo liderado pelos xiitas.
Dois anos após a retirada das tropas norte-americanas do Iraque, a violência está em seus níveis mais elevados desde o derramamento de sangue sectário de 2006-2007, quando dezenas de milhares de pessoas morreram.
Uma bomba presa a um micro-ônibus explodiu, matando quatro pessoas no bairro de Sha'ab, de maioria xiita, no norte de Bagdá, disse a polícia.
Mais cedo nesta quinta-feira, uma bomba explodiu num mercado de rua, provocando a morte de 4 pessoas e ferindo outras 11 na cidade de Latifiya, ao sul de Bagdá, informou a polícia.
Outras seis pessoas, incluindo três soldados, morreram quando homens abriram fogo contra um posto de controle militar na mesma cidade, segundo a polícia.
Mais de 8.000 pessoas morreram em ações violentas no Iraque no último ano, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
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