
16 de agosto de 2012 | 09h22
As suspeitas, no entanto, recaem sobre o Estado Islâmico do Iraque, "filial" local da rede Al Qaeda, que tem conseguido incentivo moral --e também algumas armas e dinheiro adicionais-- por causa do afluxo de combatentes e verbas para a vizinha Síria, segundo especialistas.
Os insurgentes iraquianos assumiram a autoria de vários ataques em junho e julho, e tentam reconquistar territórios perdidos durante uma longa guerra contra soldados dos Estados Unidos.
A segurança no Iraque foi reforçada para o final do mês islâmico do Ramadã, na semana que vem, período em que analistas dizem que os insurgentes podem tentar realizar um ataque de grandes dimensões.
Em Bagdá, um carro bomba matou 6 civis e feriu 28 no bairro xiita de Husainiya nesta quinta-feira, segundo fontes policiais e hospitalares. Outro carro-bomba feriu nove pessoas em Taji, ao norte da capital.
Em Kirkuk, 250 quilômetros ao norte de Bagdá, quatro carros-bombas mataram duas pessoas e feriram 18, segundo fontes policiais e hospitalares.
Em Baquba e Falluja, ataques a postos de controle policiais mataram 6 policiais e feriram 13, segundo fontes da polícia e de hospitais.
Outras cidades também registraram explosões e tiroteios.
(Reportagem de Kareem Raheem, em Bagdá; de Mustafa Mahmoud, em Kirkuk; de Jamal al-Badrani, em Mosul; de Fadhil al-Badrani, em Falluja; e de Ali Mohammed, em Baquba)
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