
27 de janeiro de 2012 | 19h14
Sarkozy suspendeu as operações de treinamento-e-apoio em terra na semana passada, e enviou seu ministro da Defesa e chefe das Forças Armadas para Cabul depois que quatro soldados franceses foram mortos por um soldado afegão rebelado.
Embora a decisão francesa não seja uma retirada completa, a medida põe fim às operações militares de Paris na linha de frente, uma decisão que pode significar um impulso para Sarkozy antes da eleição presidencial.
Paris tem 3.600 soldados no Afeganistão, como parte de uma força de 130.000 membros liderada pela Otan. Os soldados franceses patrulham principalmente Kapisa, uma província montanhosa perto de Cabul.
Falando depois de conversar com o presidente afegão, Hamid Karzai, em Paris, Sarkozy disse que a França teria apenas um papel de treinamento e apoio assim que entregassem Kapisa para as forças afegãs.
"O presidente Karzai nos garantiu que a província de Kapisa, onde está baseado o contingente francês, passará para a responsabilidade afegã a partir de março", disse Sarkozy.
Mil soldados franceses devem sair do Afeganistão até o final deste ano, e o restante até 2014.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.