
13 de novembro de 2009 | 15h48
A rara admissão israelense da contenção do Hamas é feita quando ambos os lados tentam realizar uma troca de prisioneiros, mediada pelo Egito e pela Alemanha.
"Por enquanto, pelo menos, posso dizer que o movimento Hamas está se contendo, e está contendo outros", disse o general Gabi Ashkenazi em um discurso na cidade de Beersheba, no sul de Israel. "De vez em quando há um disparo, mas a situação como um todo está quieta".
O Hamas, que se recusa a reconhecer Israel, disse que não há trégua oficial. Mas seus líderes estão contendo os grupos armados para permitir a reparação da infraestrutura devastada da Faixa de Gaza.
Israel, que disse que a ofensiva de dezembro e janeiro a Gaza foi um esforço para conter os lançamentos de foguete do Hamas, afirma que o grupo islâmico já conseguiu repor e melhorar seu arsenal com ajuda iraniana.
"Não estamos nos enganando", disse Ashkenazi. "Estamos nos preparando para a possibilidade de que isso (a calma em Gaza) vai mudar e, se for preciso, se for decidido, a Força de Defesa de Israel tem a capacidade e o necessário para por fim aos disparos (de foguetes) no caso de eles serem retomados".
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