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Governo iraniano nega que segunda usina nuclear fosse secreta

Teerã diz que se quisesse escondê-la, não teria revelado sua existência à Agência de Energia Atômica da ONU

Por Reuters
Atualização:

As acusações de que uma segunda usina de enriquecimento de urânio em processo de construção no Irã era clandestina "não são corretas", informou nesta sexta-feira, 25, um alto funcionário iraniano na ONU.

 

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"Se fosse uma usina secreta, não teríamos informado a Agência Internacional de Energia Atômica", disse a fonte. O governo do Irã revelou a existência da segunda usina em uma carta enviada ao chefe da Agência Nuclear de Energia Atômica (AIEA), Mohammed El Baradei, no início da semana.

 

O chefe da agência de energia nuclear iraniana, Ali Akbar Salehi, disse ainda que a usina foi construída dentro das normas da  AEIA. Ele afirmou ainda que o objetivo da planta é produzir energia para fins pacíficos.

 

Ainda de acordo com o governo iraniano, o segundo centro de enriquecimento de urânio é similar ao que já existe em Natanz, no centro do país.  Os iranianos já haviam admitido a existência da usina de Natanz, que está sendo monitorada por inspetores da agência.

 

Fontes afirmam que a nova usina poderia estar operando já no ano que vem. Acredita-se que a planta seja capaz de abrigar cerca de 3 mil centrífugas, as máquinas usadas no enriquecimento de urânio.

 

A acusação foi tornada pública pelo presidente dos EUA, Barack Obama, acompanhado do presidente da França, Nicolas Sarkozy, e do primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, durante um encontro para debater o programa nuclear iraniano na sede da ONU, em Nova York.