
30 de novembro de 2011 | 07h47
TEERÃ - A Grã-Bretanha retirou todos os seus funcionários diplomáticos do Irã, disseram fontes diplomáticas à Reuters nesta quarta-feira, 30, um dia depois que manifestantes invadiram e saquearam a embaixada britânica e um complexo residencial.
Veja também:
NA ÍNTEGRA: O relatório da AIEA (em inglês)
Brasil tende a rejeitar adoção de novas sanções
ESPECIAL: Tambores de guerra no Oriente Médio
ESPECIAL: O programa nuclear do Irã
HOTSITE: A tensão entre Israel e o Irã
As duas propriedades foram gravemente danificadas e bens pessoais foram levados ou destruídos, disseram fontes que haviam conversado com os funcionários na embaixada. Uma das fontes descreveu o incidente como uma "carnificina".
A Grã-Bretanha disse estar indignada com os ataques e alertou para "sérias consequências".
"Por conta dos eventos de ontem, e para garantir sua segurança, alguns funcionários estão deixando Teerã", disse o ministério de Relações Exteriores britânico em comunicado.
Apesar de o comunicado oficial referir-se apenas a "alguns funcionários", duas fontes diplomáticas disseram que todos os representantes do governo britânico estavam deixando o país.
Os dois complexos da embaixada foram invadidos durante a tarde de terça-feira durante uma manifestação na rua, em frente ao prédio principal da representação, no centro de Teerã. Os manifestantes estilhaçaram vidros, incendiaram um carro e queimaram uma bandeira britânica em protesto contra as novas sanções impostas por Londres.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.