
28 de dezembro de 2010 | 14h49
A agência de notícias oficial do Irã, a Irna, disse que Ali Saremi, membro do grupo de oposição Organização Mujahideen do Povo Iraniano, foi enforcado em razão de diversos crimes, incluindo "moharebe", ou seja, travar uma guerra contra Deus.
De acordo com o código penal do Irã, imposto desde a Revolução Islâmica de 1979, espionagem e travar guerra contra Deus podem levar à pena de morte.
Maryam Rajavi, líder do Conselho Nacional de Resistência do Irã, com sede em Paris, disse em um comunicado que a execução de Saremi "reflete somente a incapacidade e a frustração do regime em face aos jovens iranianos resolutos e aos membros da Organização Mujahideen do Povo Iraniano que estão determinados a derrubar o governo clerical e estabelecer a liberdade e o governo do povo no Irã".
O comunicado diz que Saremi foi submetido à "tortura mais brutal e a pressões" até seus últimos dias e que a filha dele foi presa do lado de fora da prisão Evin, de Teerã, depois de sua execução.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.