
06 de março de 2008 | 17h53
Um canal de televisão do Hezbollah libanês afirmou nesta quinta-feira, 7, à noite, que um grupo desconhecido teria assumido o ataque a uma seminário em Jerusalém. A TV por satélite Al-Manar disse que o tiroteio foi reivindicado pela guerrilha "Os Mártires de Imad Mugniyah e Gaza", em referência a Imad Mugniyah, um dos líderes do Hezbollah, que foi assassinado em Damasco em fevereiro. O ataque ao seminário Mercaz Haravyeshiva deixou oito mortos e cerca de dez feridos, segundo informações da CNN. Veja também: Tiroteio em seminário rabínico deixa 8 mortos em Jerusalém Os ataques provocaram inúmeras reações na região. O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, condenou o tiroteio ocorrido no seminário em Jerusalém. "O presidente Mahmoud Abbas declara que condena o ataque em Jerusalém e repete sua posição contra todos os ataques em que o alvo são os cidadãos, sejam eles palestinos ou israelitas", declarou o assistente de Abbas, Saeb Erekat. Na cidade de Gaza, residentes saíram às ruas e dispararam tiros de rifles em comemoração ao ataque no seminário. O grupo militante Hamas elogiou o ataque. "Nós abençoamos a operação. Essa não será a última". Um porta-voz do grupo declarou que o ataque "foi heróico, em resposta aos crimes de Israel".
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