31 de agosto de 2010 | 17h42
O braço armado do Hamas, a Brigada al-Qassam, afirmou nesta terça-feira, 31, que vai realizar mais operações depois de assumir a responsabilidade por um tiroteio que matou quatro israelenses na Cisjordânia. A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa - grupo radical ligado ao Fatah, que governa a Cisjordânia, também reivindicou o ataque.
Veja também:
Infográfico: As fronteiras da guerra no Oriente Médio
Linha do tempo: Idas e vindas das negociações de paz
Enquete: Qual a melhor solução para o conflito?
"Este ataque é um em uma série de ataques, alguns estão sendo executados, e outros seguirão", afirmou Abu Ubaida, porta-voz do grupo, à Reuters.
A reivindicação vai contra sinais anteriores do Hamas de que o grupo não apoia ataques de militantes contra Israel após a operação Chumbo Fundido em Gaza, que terminou com 1.400 palestinos mortos, em sua maioria civis, entre 2008 e 2009.
O grupo islâmico que controla a faixa condena as negociações de paz que serão relançadas daqui a dois dias em Washington e não participará delas.
Segundo o Hamas, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia, é "um traidor" por tentar um acordo de paz com os israelenses.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.