27 de janeiro de 2009 | 11h33
O grupo militante palestino Hamas afirmou que não fará qualquer exigência em relação às doações internacionais para a reconstrução da Faixa de Gaza. O anúncio feito pelo primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniye, pode facilitar a chegada dos recursos para o território. Veja também: Soldado israelense morre em explosão na fronteira de Gaza Linha do tempo dos ataques em Gaza Bastidores da cobertura do 'Estado' em Israel História do conflito entre Israel e palestinos Imagens das crianças em meio à destruição em Gaza O Hamas controla a Faixa de Gaza desde junho de 2007, porém é apontado como terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Isso complica o esforço para se enviar auxílio a Gaza, pois os governos ocidentais não querem tratar diretamente com o Hamas. Em um comunicado divulgado nesta terça-feira, 27, Haniye diz que o Hamas "não está preocupado em receber dinheiro para reconstruir Gaza e nós não estamos buscando isso". Ele disse que os fundos poderiam ser enviados através da Liga Árabe, reconhecida internacionalmente. Especialistas locais afirmam que a ofensiva israelense de 22 dias, iniciada em 27 de dezembro, causou cerca de US$ 2 bilhões em prejuízos, além de deixar cerca de 1.300 mortos. Entre os israelenses houve 13 vítimas no mesmo período. No início da semana, o Hamas afirmou que vai distribuir US$ 52 milhões em ajuda para as pessoas afetadas pela ofensiva de três semanas de Israel contra o grupo, que devastou Gaza. As compensações em dinheiro para perda de parentes ou pela destruição de casas virão de fundos próprios, até que a ajuda prometida por doadores internacionais possa chegar.
Encontrou algum erro? Entre em contato