27 de julho de 2009 | 11h18
A medida recebeu críticas dos grupos de direitos humanos no território controlado pelo grupo islâmico.
Hamdi Shaqoura, do Centro Palestino para os Direitos Humanos, disse nesta segunda-feira que o decreto de Abdel-Raouf al-Halabi "viola as liberdades individuais" e aumenta o temor de que o Hamas pretenda impor leis religiosas islâmicas.
O Hamas, que tomou o controle da Faixa de Gaza da facção Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, em confronto em 2007, negou tais alegações.
Halabi ordenou a todos os advogados a vestir-se de preto nas cortes de Gaza e as mulheres a usar lenços que cubram seus cabelos.
Muitos grupos de direitos humanos no território questionaram por meio de comunicados a lei, que entrará em vigência em 1o de setembro, uma violação das liberdades públicas e individuais.
O Sindicato dos Advogados Palestinos, que representa os advogados na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, pediu que a decisão fosse revertida.
(Por Nidal al-Mughrabi)
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