
22 de dezembro de 2013 | 10h24
Carros-bomba e assassinatos de oficiais do Exército e da polícia são comuns em Benghazi, onde soldados enfrentam regularmente militantes do grupo islâmico radical Ansar al-Sharia.
Um atentado suicida marca mudança de tática para se encaixar no padrão de outros conflitos islâmicos no Oriente Médio, algo que não é comum na Líbia seja durante ou depois da revolta de derrubou Muammar Gaddafi.
O agressor explodiu a si mesmo em frente à base militar em Barsis, que fica cerca de 50 quilômetros fora de Benghazi. "Um caminhão Toyota se aproximou do posto de controle e estacionou. O motorista era um homem jovem e quando os soldados se aproximaram para checar, o veículo explodiu", disse Aymen al-Abdlay, um oficial do exército de Benghazi.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque.
Mas o Ansar al-Sharia lutou no mês passado com os soldados que expulsaram os islamistas de Benghazi, onde a violência crescente aumentou ainda mais as preocupações de uma escalada maior da desordem na Líbia, país produtor de petróleo.
Os militantes estão decididos a impor sua visão ultraconservadora do Islã.
Todos os mortos no ataque de domingo eram soldados, de acordo com informações de fontes médicas e de segurança.
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