TEERÃ - As autoridades iranianas libertaram nesta terça-feira, 14, a americana Sarah Shourd, que havia sido presa em julho de 2009 junto de outros dois viajantes por cruzar acidentalmente a fronteira do Iraque com o Irã.
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O advogado de Sarah, Masoud Shafiei, confirmou a libertação. "Estou dentro da prisão de Evin, assinando os papeis. Ela foi libertada e está indo para a embaixada suíça", disse ao canal Press TV.
A americana já deixou o Irã e chegou a Omã, onde se reuniu com familiares.
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, havia prometido pessoalmente a libertação de Sarah como um sinal de compaixão, conforme preveem os costumes do final do mês sagrado do Ramadã. O Judiciário do Irã, porém, revogou a decisão e estabeleceu suas próprias condições para a soltura, com o pagamento de uma fiança no valor de US$ 500 mil.
De acordo com a promotoria iraniana, a quantia foi paga. O departamento de Estado americano nega que Washington tenha feito o pagamento.
Shafiei havia dito que tudo estava pronto para a libertação da americana, mas que antes o pagamento da fiança deveria ser efetuado. A família de Sarah pediu que a medida fosse suspensa, pois não tinha dinheiro para pagar a quantia. O governo dos EUA anunciou posteriormente que não assumiria os custos da libertação da americana.
O Irã acusa o grupo de espionagem - o que pode ser punido com a morte no país persa, mas os EUA dizem que tal alegação não tem fundamento.
Com AP e Reuters e Efe
Atualizada às 17h35