18 de dezembro de 2009 | 15h26
O Irã negou nesta sexta-feira, 18, que soldados iranianos tenham invadido e ocupado campos de extração de petróleo no sul do Iraque, segundo a agência semioficial Mehr.
"A companhia nega o envolvimento de soldados iranianos na invasão de qualquer ponto de extração de petróleo no território iraquiano", afirma um comunicado da Companhia Nacional Iraniana de Petróleo citado pela agência.
Mais cedo, um o vice-ministro do Interior do Iraque, Ahmed Ali al-Khafaji afirmou que militares do país vizinho haviam tomado o campo de Fakka no sul do país, cuja propriedade é pretendida pelo Irã.
"Às 15h30, 11 soldados iranianos cruzaram a fronteira Irã-Iraque e tomaram controle dos poços de petróleo. Eles colocaram uma bandeira do Irã, e eles ainda estão lá", disse o vice-ministro.
al-Khafaji informou que Bagdá não tomou nenhuma decisão militar e disse que o governo procuraria uma solução diplomática para a situação. "Estamos aguardando ordens de nosso líder. Esse poço está bem localizado no Iraque, 300 metros dentro do nosso território. O poço é disputado entre Iraque e Irã, mas houve um acordo entre ministros dos dois países para resolver o problema diplomaticamente", disse.
Preço
Os preços do petróleo no mercado internacional dispararam após os primeiros relatos do incidente, chegando a um pico de US$ 74,69 por barril nesta sexta.
O episódio ocorre poucos dias após o ministro do Petróleo iraquiano nomear grandes empresas do ramo da extração para operar em sete campos.
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