
30 de novembro de 2009 | 08h20
O embaixador do Irã na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Ali Asghar Sultaniyeh, pediu mudanças no órgão, já que, em sua opinião, sua estrutura atual favorece as grandes potências.
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Em declarações divulgadas pela imprensa local, Sultaniyeh pediu uma presença maior dos países em desenvolvimento para evitar o que qualificou como manipulações.
"A estrutura do Conselho de Governadores foi desenhada dessa maneira e permite que os Estados ocidentais monopolizem a maioria dos votos e isso permite manipulação das atividades da agência", disse o representante iraniano.
"A composição situa em um dos assentos permanentes cada um dos países mais desenvolvidos das diferentes regiões e, por isso, dez países conseguiram impedir qualquer taxa de câmbio", criticou.
Irã, junto a outras nações em vias de desenvolvimento, apoiou uma moção para que o Conselho de Governadores seja ampliado de 35 para 41 países, o que daria aos países do Oriente Médio um poder maior, acrescentou.
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