29 de março de 2012 | 17h45
A Reuters, braço noticioso da Thomson Reuters, grupo global de notícias e informação, corrigiu a reportagem depois de receber uma queixa da academia de artes marciais onde ela foi gravada.
A manchete original -"Milhares de mulheres ninjas treinam como assassinas no Irã"- foi corrigida para "Três mil mulheres ninjas treinam no Irã".
O Ministério da Cultura e Orientação Islâmica do Irã posteriormente entrou em contato com o chefe do escritório da Reuters em Teerã para falar do vídeo e da sua divulgação, e por causa disso 11 funcionários da Reuters receberam ordens para entregar suas credenciais de imprensa.
"Admitimos que esse erro ocorreu e o vemos como um assunto muito sério. Ele foi imediatamente corrigido no mesmo dia em que veio à nossa atenção", disse o editor-chefe da Reuters, Stephen J. Adler.
"Além disso, conduzimos uma revisão interna e tomamos as medidas apropriadas para evitar uma repetição".
Adler disse que a Reuters está em negociação com as autoridades iranianas para recuperar o credenciamento.
"A Reuters sempre se esforça em cumprir os mais elevados padrões do jornalismo, e nossa política é admitir os erros honestamente e corrigi-los imediatamente quando ocorrem", acrescentou.
(Texto de Peter Millership)
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