
17 de julho de 2012 | 15h28
O gabinete iraquiano expressou preocupação com o "número crescente de incidentes de homicídio e agressão a iraquianos que vivem na Síria", disse o porta-voz do governo Ali al-Dabbagh em um comunicado.
"O governo iraquiano insta-os a voltar para casa", afirmou o comunicado, acrescentando que as autoridades iraquianas fariam tudo ao seu alcance para ajudá-los a voltar.
A situação da segurança no Iraque ainda é perigosa, apesar de um abrandamento na violência sectária pós-guerra, que matou dezenas de milhares de pessoas em 2006-2007.
No mês passado, pelo menos 237 pessoas foram mortas e 603 ficaram feridas em ataques de militantes no país, principalmente bombardeios, em um dos mais sangrentos meses desde que as tropas norte-americanas se retiraram, no final do ano passado.
Dezenas de milhares de iraquianos deixaram o país e foram para a Síria durante a violência sectária pós-guerra. Cerca de 87 mil iraquianos foram registrados na Síria.
O Iraque disse no começo deste mês que havia reforçado a segurança ao longo do deserto de 680 quilômetros que faz fronteira com a Síria, tornando-se a fronteira mais fortemente protegida do Iraque.
Mais cedo nesta terça-feira um oficial da polícia iraquiana disse que as autoridades sírias tinham entregue os corpos de dois jornalistas iraquianos que foram mortos em Damasco enquanto faziam uma reportagem sobre a revolta contra o presidente Bashar al-Assad.
(Por Aseel Kami)
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