12 de junho de 2014 | 10h26
“Precisamos de equipamentos, aviação e drones extras”, disse Fareed Yasseen quando questionado por uma rádio francesa sobre o que o Iraque queria do Conselho.
“O Conselho deve apoiar o Iraque porque o que está acontecendo não é apenas uma ameaça para o Iraque, mas para a região inteira”, acrescentou.
Rebeldes sunitas de um grupo dissidente da al Qaeda invadiram a cidade iraquiana de Tikrit na quarta-feira, e cercaram a maior refinaria de petróleo do país, em Baiji, ganhando terreno em uma rápida ofensiva militar contra o governo central iraquiano em Bagdá, liderado por xiitas.
Os militantes do grupo Estado Islâmico do Iraque e o Levante (EIIL) também assumiram o controle da cidade de Mosul, no norte do país, avançando com seus planos de criar um Estado islâmico sunita na fronteira entra o Iraque a Síria.
Yasseen disse que, pelo que está sabendo, o governo do Iraque ainda não havia pedido que os Estados Unidos lançassem ataques aéreos contra militantes islâmicos que pareciam estar seguindo em direção a Bagdá.
“Os Estados Unidos só vão lançar ataques aéreos se o governo iraquiano pedir, e se isso acontecer, significa que foi necessário”, disse o embaixador.
Segundo ele, agora parece que o avanço dos militantes islâmicos foi bloqueado e que as forças especiais iraquianas estavam estabilizando a situação ao norte da capital.
“O que escutei foi que o avanço deles foi detido. Forças especiais foram acionadas e estão fazendo seu trabalho. Eles já garantiram a segurança em Samarra e na grande refinaria de Baiji. Essas duas regiões estão estabilizadas”.
(Por John Irish)
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