
01 de outubro de 2009 | 20h32
A aguardada entrega de um vídeo mostrando Gilad Shalit, que seria a primeira prova de que ele está vivo, é um passo em direção a um possível acordo mais amplo para trocá-lo por centenas de prisioneiros do Hamas e suavizar o bloqueio israelense à Faixa de Gaza.
Sob o acordo, possibilitado por mediadores egípcios e alemães, 19 palestinas serão libertadas em Gaza e na Cisjordânia na sexta-feira, e a 20a mulher no domingo.
Uma fonte dos militantes de Gaza disse que o vídeo será entregue a Israel "assim que as prisioneiras forem entregues nos postos de controle perto de suas casas", como acordado com o mediador alemão.
Autoridades disseram que o mediador já assistiu ao vídeo e acredita que mostra Shalit nas últimas semanas. A família de Shalit deve ver a gravação antes de ser divulgada ao público na sexta-feira.
Shalit, hoje com 23 anos, foi sequestrado por militantes islâmicos em uma invasão a Israel durante a qual dois soldados e dois atacantes foram mortos. Shalit também tem nacionalidade francesa.
Israel detém mais de dez mil palestinos em suas prisões. O Hamas negocia a libertação de centenas de seus membros em troca de Shalit, alguns deles envolvidos em ataques mortais e que Israel prometera não libertar.
Israel disse que nenhuma das mulheres a serem libertadas estiveram diretamente envolvidas com mortes ou cumpriam sentenças superiores a dois anos.
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